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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Classificação final do Rally Universitário Fiat 2013

Terminou este final de semana a temporada 2013 do Rally Universitário Fiat. Confira a seguir os dados do Rally amador que agitou os universitários de diversas cidades do país, inclusive de Campos dos Goytacazes-RJ, que levou uma equipe ao vice campeonato.

 
Após percorrer as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, para a realização das 10 provas da temporada, o Rally Universitário Fiat conheceu, na final em Juiz de Fora (MG), a equipe campeã da temporada. Representando a cidade de Vitória, o trio Renato de Marco / Paula de Marco / Daniel Pádua levou a melhor na disputa com as outras nove finalistas e ganhou um Novo Palio Sporting. “Sabíamos que tínhamos ido bem, mas muitos podiam ganhar. Acho que o resultado foi um misto de ajuda divina com a união da equipe”, resumiu Renato. 

Um pouco da surpresa de Renato com o resultado deve-se a trajetória dele e de Paula no evento. Correndo em dupla os irmãos haviam conseguido quatro segundos lugares. A vitória só aconteceu na capital do Espírito, em companhia do primo Daniel, o Zequinha (carona) pé quente. “Nesta final, superamos equipes que nos haviam vencido em provas classificatórias”, lembraram. 

Para evitar qualquer tipo de favorecimento, todas as equipes utilizaram o mesmo modelo - um Novo Uno- e um sorteio definiu a ordem de largada. A chuva que caiu durante o fim de semana foi uma preocupação a mais para os competidores. Os 106 quilômetros foram percorridos em 3h25min. 


Por causa do relevo, com diversas subidas e descidas, e a dificuldade para manter as velocidades estipuladas na planilha, o percurso foi considerado “técnico” pelos participantes e também pelo diretor técnico Marcos Macedo. “Por isso, desta vez, nem colocamos balaios ou pegadinhas”, explicou o diretor de prova Clayton Prado. 

Os números indicam que a competição considerada a porta de entrada para o off-road atingiu seus principais objetivos: a inclusão do jovem no esporte, a promoção da solidariedade e a educação no trânsito. Em 10 provas, os 1973 competidores permitiram a arrecadação de 7892 latas de leite em pó, doadas para 16 instituições filantrópicas. Foram 1220 quilômetros percorridos em 37h30min de provas. 

Com a conclusão da sétima temporada nacional, o Rally Universitário Fiat chegou a sua 77ª prova. Ao todo, 8005 carros cruzaram os pórticos de largada, levando a bordo 19.283 jovens competidores. O evento também arrecadou 69.466 latas de leite, 3019 brinquedos, 1335 agasalhos e 6820 livros, doados para diversas instituições filantrópicas. 

Acompanhe os cinco primeiros colocados:

1- Renato de Marco / Paula de Marco / Daniel Pádua - Vitória (ES) – 1011pontos
2- Rafael de Araújo / Rauile Tavares - Campos (RJ) – 1439 pontos
3- Carlos Artur Leal / Matheus Lawall - Juiz de Fora (MG) – 1450 pontos
4- Alezio Guimarães/Adauto Guimarães/Jean Guimarães - Itumbiara (GO) – 1460 pontos
5- Daniel Spolidório / Carlos Eduardo Sachs - Piracicaba (SP) – 1490 pontos

Confira o resultado geral por categoria em: http://www.rallyuniversitariofiat.com.br/ 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Como avaliar um jeep

Algumas dicas para você adquirir um Jeep livre de problemas mecânicos e de aborrecimento provenientes de veículos de má procedência. 


1- NUNCA adquira um veículo com problemas de documentação. Além de comprador, seja também um "Fiscal" do DETRAN; 

2- Na parte mecânica, se você não conhecer, leve junto um mecânico de confiança. Mas se conhecer, primeiramente verifique se quando acelerado não há existência de fumaça branca no escape e se o motor não está fazendo algum barulho anormal. No câmbio, verfique se todas as marchas estão engatando corretamente e se nenhuma delas está escapando ou raspando. 

3- O Jeep Willys é um veículo como também o Ford, muito valioso, não existe quem não goste do Jeep. Para recuperar Jeep's que ficam abandonados à sombra de laranjeiras por longos anos expostos ao tempo, as pessoas montam alguns Jeep's com chassi de um veículo, lataria de outro, eixos de outro. Não adquira um Jeep assim!; 

4- Verifique o número do chassi. Nos veículos Willys, do ano 1.967 para trás, o número é no motor. Não adquira um veículo com os números do chassi suspeitos; 

5- Um Jeep original dispõe de plaquetas de identificação fixadas na carroceria do veículo, localizadas no compartimento do motor e no painel; 

6- O motor 4 cilindros só saiu no Jeep de 1.959 para trás; de 1960 até 1975 saiu 6 cilindros. A partir de 1976, começou a sair o motor 4 cilindros Ford (AZUL); 

7- O câmbio de 3 (três) marchas, saiu no Jeep até 1975. O de 4 (quatro) marchas só saiu a partir de 1.976. Quando encontrado Jeep fabricados antes de 1976 com câmbio 4 marchas, este câmbio foi trocado. Ou encontrar Jeep a partir de 1976 com de 3 marchas, significa que o câmbio foi trocado também; 

8- Os Jeep's bem conservados, que não foram submetidos a esforços excessivos, não apresentam soldas nas longarinas do chassi. Jeep com soldas no chassi indica má referência; 

9- Outra dica: para saber se os diferencias não foram trocados, basta observar no diferencial dianteiro, do lado esquerdo (perto do amortecedor) se marca a data de fabricação. Se negativo, o diferencial foi trocado. No traseiro a marcação se encontra do lado direito (olhando de trás). 

10- Nunca se esqueça da originalidade. Os veículos originais valem muito mais.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Modificação no carro requer autorização do Detran

Para você que pensa em alterar ou já alterou o seu brinquedo automobilístico, saiba que é necessário legaliza-lo, o quanto antes. Confira a matéria a seguir:

Deixar o veículo arrojado como os do filme ‘Velozes & furiosos’ e bancar Toretto (personagem de Vin Diesel) ou Brian O’Connor (Paul Walker) requer cuidados com a lei. Antes de rebaixar ou "turbinar" o automóvel, é preciso seguir as regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) sobre o que pode e o que não pode ser modificado. Segundo o Código Nacional de Trânsito, rodar em veículos alterados sem a documentação necessária acarreta em multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).


FUSCÃO - O empresário Denyson Barone, de 51 anos, modificou quase tudo no Volkswagen Fusca 1976 que ele chama de Locomotion. Do original, sobrou apenas o chassi central.
Ele diz que seguiu à risca todas as normas estabelecidas para não sofrer com a fiscalização -mesmo assim, é parado pela polícia. "Sou parado direto por policiais, principalmente nas estradas. Como estou com os documentos ok, não sou multado. Mas os policiais então acabam perguntando sobre o carro”, conta o morador de Santo André, também no ABC paulista.
O Fusca de Denyson teve alterados os pneus, para-lamas e carenagem, trocada por uma de fibra de carbono. Já o motor é o de uma de Kombi, ligeiramente revigorado para gerar mais potência. “É um carro extremamente seguro. Todos os reforços são tubulares, inclusive com ‘santantônio’ (estrutura que protege os passageiros em caso de capotagem)”, revela o empresário.

LIÇÃO - Mauro da Silva Júnior, de São Bernardo do Campo (SP), mudou bastante o seu Volkswagen Gol 1991. “Rebaixei, coloquei turbo no motor e até alarguei os para-lamas para colocar rodas maiores”, admite Júnior, que gastou cerca de R$ 30 mil para modificar o veículo, mas não pediu autorização prévia ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). “Levei umas seis ou sete multas por causa das alterações ilegais.”
Agora ele promete fazer tudo conforme a lei. “Estou transformando um Gol 1984. Desta vez vou seguir as normas para não sofrer mais”, diz o administrador de 29 anos, que pretende modificar a suspensão, adotar bancos esportivos e acoplar um motor 2.0 de Golf . “Turbinado, claro!”

AS REGRAS - Primeiro passo é pedir autorização. Antes de levar o veículo à mecânica e fazer qualquer modificação, o proprietário deve seguir um cronograma. O primeiro passo é ir até o Detran local e solicitar uma espécie de autorização para as alterações a serem feitas. Todos os documentos do carro e do proprietário serão exigidos.
“Por falta de informação, muitos têm o carro reprovado no Detran por terem feito as modificações antes de fazer essa solicitação”, explica o advogado Marcelo José Araújo, presidente da comissão de direito de trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Paraná.
Recentemente, em Santa Catarina, um Fusca 1978 transformado em "baja" teve negado o licenciamento por falta de prévia autorização para que as mudanças fossem feitas. O caso foi parar na Justiça, que manteve a decisão do órgão de trânsito de não licenciar o veículo. De acordo com o advogado do proprietário, Adilson Bauer, os recursos cabíveis se esgotaram e agora eles em buscam uma outra solução para o caso.
Quando a modificação é autorizada, o passo seguinte é escolher um mecânico de confiança para fazer a modificação, pois, dependendo da forma com que for feito o serviço, o veículo pode ficar perigoso de se dirigir.
“Já vi cada coisa por aí. Tem gente que para rebaixar a suspensão simplesmente corta as molas. Ou elevam a potência do motor a faixas altíssimas com a utilização incorreta de turbos”, alerta Ricardo Boch, professor do curso de engenharia mecânica do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Pe Sabóia de Medeiros (FEI).

NO DOCUMENTO - Após a realização das modificações, o proprietário deve seguir para uma das oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), onde o veículo passará por um processo de validação. A lista das oficinas está no site do instituto.
Se aprovado, a última etapa é voltar ao Detran para a obtenção do número do Certificado de Segurança Veicular (CSV), que é registrado no campo das observações do Certificado de Registro de Veículo (CRV) e do Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV).

O QUE PODE E O QUE NÃO PODE MUDAR
  • Todas as alterações permitidas no veículo devem ter autorização prévia do Detran e inspeção do Inmetro
  • Apliques: A utilização de spoilers e aerofólios não é especificada no código. Consulte o Detran do seu estado.
  • Chassis/Monobloco: Proibida a substituição.
  • Combustível: É permitido trocar o sistema de combustão (gasolina, etanol ou bicombustível) por gás natural veicular (GNV), mas o kit deve seguir as regulamentações do Inmetro.
  • Cor: Serão consideradas alterações de cor aquelas realizadas através de pintura ou adesivamento em área superior a 50% do veículo.
  • Faróis: Instalação de faróis de xenônio é proibida; só é permitido o farol desse tipo se o carro já vem como ele de fábrica.
  • Freios: Proibida alteração no sistema.
  • Motor: Pode ser alterado com ganho de até 10% da potência.
  • Pneus / rodas: Proibida a utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos do para-lama.
  • Suspensão: É permitida a troca do sistema mas são proibidas as suspensões com regulagem de altura, como as de rosca ou de ar.
Fonte: http://soujipeiro.blogspot.com.br/2011/06/modificacao-no-carro-requer-autorizacao.html

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Rodovias com pavimento adequado permitiriam economia de até 5% em combustível, diz CNT

Pesquisas realizadas recentemente mostram em números aquilo que todos que rodam as estradas brasileiras sabem. As nossas rodovias são de péssima qualidade, aumentando o custo do transporte, e como efeito dominó tudo aquilo que consumimos. Confira a matéria:

Se o pavimento de todas as rodovias do país tivesse classificação boa ou ótima, em 2013, seria possível uma economia de até 5% no consumo de combustível, o que representa, no caso do óleo diesel, 661 milhões de litros (R$ 1,39 bilhão). Também haveria redução da emissão de 1,77 megatonelada de gás carbônico. A conclusão é da Pesquisa CNT Rodovias, apresentada pela Confederação Nacional do Transporte.

A pesquisa feita este ano mostrou que 63,8% da extensão avaliada apresenta problemas ligados a pavimento, sinalização e geometria da via. Em 2012, o percentual era 62,7%. A CNT percorreu 96.714 quilômetros de rodovias, o equivalente a toda a malha federal pavimentada e às principais rodovias estaduais.


Em relação ao pavimento, foi avaliado se as vias atendem a atributos como capacidade de suportar efeitos do mau tempo, resistência da estrutura ao desgaste e escoamento eficiente das águas (drenagem). A pesquisa apontou que 46,9% do total avaliado apresentam deficiência.

Sobre a sinalização, a pesquisa indica que 67,3% da extensão avaliada apresentam problemas. Segundo a CNT, o resultado é preocupante, porque os sinais de trânsito têm a finalidade essencial de transmitir aos motoristas informações e instruções para garantir a movimentação correta e segura dos veículos.

Os dados sobre geometria das vias mostram que 77,9% não estão em padrões satisfatórios. De acordo com a confederação, as características geométricas da via afetam a habilidade dos motoristas em manter o controle do veículo e em identificar situações e características perigosas.

As rodovias concessionadas são as mais bem avaliadas pela pesquisa da CNT. Em relação ao estado geral, 84,4% foram classificadas como ótimas ou boas, enquanto 15,6% ficaram no patamar de regular, ruim ou péssimo. A análise das rodovias sob gestão pública mostrou que 26,7% são classificadas com condições ótimas ou boas e 73,3% não estão em condições satisfatórias.

A CNT também aponta que as condições do pavimento geram um aumento médio, no país, de 25% no custo operacional do transportador. A região que apresenta o maior incremento nesses valores é a Norte (39,5%). Em seguida vieram o Centro-Oeste (26,8%), Nordeste (25,5%) e Sudeste (21,5%). O menor acréscimo é registrado no Sul (19%).

Segundo a CNT, do total autorizado pelo governo para as rodovias em 2013 (R$ 12,7 bilhões), 33,2% - o equivalente a R$ 4,2 bilhões - foram pagos até o início de outubro. Em 2012, foram pagos R$ 9,4 bilhões (50,3%) do total autorizado de R$ 18,7 bilhões. A CNT estima que o investimento mínimo necessário para melhorar a infraestrutura das rodovias é R$ 355,2 bilhões.

Fonte: Agência Brasil