A matéria de hoje trás alguns esclarecimentos para aqueles que querem se profissionalizar ou mudar de categoria. Confira:
Com a alta demanda por profissionais na área de transporte, tem havido um aumento na procura pela mudança de categoria na CNH – Carteira Nacional de Habilitação. Segundo estimativa da CNT – Confederação Nacional do Transporte faltam hoje 40 mil motoristas profissionais de caminhão e de ônibus em todo o País.
O motorista que tem interesse em mudar a categoria de sua CNH precisa preencher alguns requisitos básicos além de alguns mais específicos, como no caso da mudança para a categoria E. Além disso, o exame de direção veicular é obrigatório sempre que houver mudança ou inclusão de nova categoria. Em todos os casos, é necessário que o solicitante não tenha cometido nenhuma infração grave ou gravíssima nos últimos doze meses, nem ser reincidente em infrações médias durante esse período.
Condutores que tenham algum tipo de pontuação na carteira precisam que os pontos negativos sejam retirados do sistema de informática do Detran. Isso pode ser feito de duas maneiras: ou por força de recurso, no caso de penalidade indevida ou após 12 meses da data da ocorrência, depois desse tempo a pontuação sai do sistema automaticamente.
Categorias
Para conseguir uma habilitação categoria C – que permite a condução de veículos utilizados no transporte de carga, cujo PBT (Peso Bruto Total) exceda 3,5 toneladas e transporte de até oito pessoas, é preciso estar habilitado há pelo menos um ano na categoria B. A categoria D, que habilita a condução de veículos utilizados no transporte de mais de oito passageiros fora o motorista (ônibus e vans), exige experiência mínima de dois anos na categoria B ou de um ano na categoria C.
A categoria mais exigente é a E. Ela habilita a direção de veículos articulados como trailer, reboque e semirreboque, ou veículos com unidades de tração e de carga separadas, com PBT de 6 toneladas ou mais, ou ainda com lotação superior a oito lugares. O candidato que pretende conseguir essa habilitação deve, além de preencher todos os requisitos básicos para a mudança de categoria, ser maior de 21 anos, conseguir aprovação em curso especializado de treinamento e prática veicular em situação de risco, e a aprovação no exame psicológico.
Para o presidente do Sindicato das Auto Moto Escolas e Centro de Formação de Condutores no Estado de São Paulo, José Guedes Pereira, há carência no País de instituições que promovem a mudança da CNH categoria A ou B para as demais. “São poucas as autoescolas que oferecem habilitação nas categorias C, D ou E em razão do alto investimento que fazem. O veículo de grande porte tem custo elevado e só tira esse tipo de carta quem exerce atividade remunerada ou empresa que possui veículo articulado”.
O interessado deverá passar por exame médico e psicotécnico, 15 aulas de direção e uma prova prática; não é necessário fazer prova teórica, uma vez que já passou por esse processo anteriormente. O valor médio cobrado pelos Centros de Formação de Condutores deve ser verificado com cada empresa. Os preços praticados pelo Detran de São Paulo são:
Taxa do exame médico: R$ 60,85;
Taxa do exame psicotécnico: R$ 70,99;
Aulas no CFC prático: consultar o CFC;
Taxa de exames teórico e prático: R$ 50,71;
Taxa de emissão da CNH: R$ 30,43;
Custo de envio por meio dos Correios: R$ 11,00.
O custo de mudança de categoria entre C e D é em torno de R$ 900, incluindo as aulas práticas. Para a categoria E, a média é de R$1.200, também incluindo as aulas práticas. Caso o candidato seja reprovado em qualquer um dos exames, será necessário pagar nova taxa para este exame.
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