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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Protestos de motoristas foram destaque nesta semana

Todos os cidadãos podem reivindicar os próprios direitos ou manifestar insatisfação, incluindo os motoristas. Caminhoneiros já foram protagonistas de diversas manifestações ao longo dos anos e nesta semana não foi diferente. Entre segunda e terça-feira, houve protestos de motoristas profissionais em várias rodovias, além de muita repercussão nas redes sociais.


Nessas ocasiões, algumas pessoas se aproveitam para soltar notícias falsas ou fake news sobre o assunto. Por isso, conferir a veracidade das informações é crucial para descobrir se a notícia é verdadeira ou falsa. Afinal, quais dessas manifestações divulgadas aconteceram de fato? Continue lendo e entenda.

Muita gente recebeu mensagens sobre uma manifestação na Dutra, entre domingo e segunda-feira. A informação é verdadeira. A paralisação começou no fim da tarde e a noite do domingo, 6, fechando os dois sentidos da Via Dutra, em Barra Mansa, Sul do Rio de Janeiro.

Imagem: PRF/Divulgação
O ato aconteceu no km 275, na altura da Bocaininha e próximo a um posto de combustíveis. Segundo a NovaDutra, concessionária que administra a rodovia, o protesto foi promovido por um grupo de caminhoneiros por conta do aumento no preço dos combustíveis.

Os manifestantes colocaram pneus nos dois sentidos da estrada e atearam fogo. Ainda de acordo com a empresa, eles deixavam passar somente carros de passeio.

No fim de tarde da segunda-feira, o tráfego foi liberado aos poucos no sentido Rio, que fluía em meia pista. Mesmo assim, ainda eram registrados 6 km de lentidão no trecho. Já o sentido SP, seguia bloqueado, com 4 km de congestionamento. As informações são do G1.

BR 040
Imagem: Reprodução/TV Globo
A BR 040, na região de Congonhas em Minas Gerais, também foi palco de manifestações de caminhoneiros contra o aumento no preço dos combustíveis nesta terça-feira, 8, pela manhã. A pista chegou a ser totalmente fechada no quilômetro 602, mas foi liberada pouco depois das 10h, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal.

A Via 040 informou ainda que a interdição foi feita desde a madrugada no km 602, perto do distrito de Pires. Os manifestantes liberavam passagem apenas para veículos de passeio e ônibus. Já pela manhã, as vias, nos dois sentidos, foram totalmente interditadas e o congestionamento atingiu 6 km.

Segundo a Via 040, concessionária responsável pelo trecho, os caminhoneiros pararam no km 602, perto do Bairro Pires. Somente a passagem de ônibus e veículos leves era permitida pelos manifestantes. O Sindicato dos Caminhoneiros de Minas Gerais negou participação no protesto e não soube dizer de quem foi a iniciativa de fechar a pista.

Distrito Federal

Caminhoneiros do Distrito Federal realizaram um protesto contra a alta do combustível, na manhã desta quinta-feira (10/5). Eles pediram a redução no preço do combustível e a revogação de uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga mudanças nas caçambas.

(foto: Renato Souza/CB)
O protesto começou por volta 6h, com os manifestantes saindo em carreata do Colorado. Segundo a Polícia Militar cerca de 40 caminhões participaram do ato. Eles seguiram até o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a realização de uma assembleia. No trecho entre o Colorado e o estádio, eles ocuparam uma faixa da via. 

O trânsito ficou engarrafado na saída Norte até o começo do Eixo Rodoviário. Uma equipe do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do DF acompanhou o trajeto dos caminhoneiros. 

A resolução do Contran determina que um equipamento para levantar as caçambas sejam instalados. De acordo com caminhoneiros, o equipamento custa cerca de R$ 4.500.

Preços insustentáveis

Em relação ao preço do combustível, a principal reivindicação é que seja reduzido o preço do óleo diesel. Walisson André Martins da Silva, de 35 anos, trabalha como caminhoneiro desde a juventude e reclama do aumento de taxas e do valor do combustível. "O preço do óleo diesel e da gasolina estão insustentáveis. O diesel está chegando a R$ 3,50 por litro e a gasolina passa de R$ 4,50. Nós resolvemos protestar. Vamos chamar atenção do Brasil e a população deveria se unir a todos nós", afirma.

Após a assembleia, os caminhoneiros reivindicam ainda o fim de uma taxa cobrada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) com relação ao lixo que é transportado.

Fontes: 

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