Todos os cidadãos podem reivindicar os próprios direitos ou manifestar insatisfação, incluindo os motoristas. Caminhoneiros já foram protagonistas de diversas manifestações ao longo dos anos e nesta semana não foi diferente. Entre segunda e terça-feira, houve protestos de motoristas profissionais em várias rodovias, além de muita repercussão nas redes sociais.
Nessas ocasiões, algumas pessoas se aproveitam para soltar notícias falsas ou fake news sobre o assunto. Por isso, conferir a veracidade das informações é crucial para descobrir se a notícia é verdadeira ou falsa. Afinal, quais dessas manifestações divulgadas aconteceram de fato? Continue lendo e entenda.
Muita gente recebeu mensagens sobre uma manifestação na Dutra, entre domingo e segunda-feira. A informação é verdadeira. A paralisação começou no fim da tarde e a noite do domingo, 6, fechando os dois sentidos da Via Dutra, em Barra Mansa, Sul do Rio de Janeiro.
Imagem: PRF/Divulgação |
O ato aconteceu no km 275, na altura da Bocaininha e próximo a um posto de combustíveis. Segundo a NovaDutra, concessionária que administra a rodovia, o protesto foi promovido por um grupo de caminhoneiros por conta do aumento no preço dos combustíveis.
Os manifestantes colocaram pneus nos dois sentidos da estrada e atearam fogo. Ainda de acordo com a empresa, eles deixavam passar somente carros de passeio.
No fim de tarde da segunda-feira, o tráfego foi liberado aos poucos no sentido Rio, que fluía em meia pista. Mesmo assim, ainda eram registrados 6 km de lentidão no trecho. Já o sentido SP, seguia bloqueado, com 4 km de congestionamento. As informações são do G1.
BR 040
Imagem: Reprodução/TV Globo |
A BR 040, na região de Congonhas em Minas Gerais, também foi palco de manifestações de caminhoneiros contra o aumento no preço dos combustíveis nesta terça-feira, 8, pela manhã. A pista chegou a ser totalmente fechada no quilômetro 602, mas foi liberada pouco depois das 10h, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal.
A Via 040 informou ainda que a interdição foi feita desde a madrugada no km 602, perto do distrito de Pires. Os manifestantes liberavam passagem apenas para veículos de passeio e ônibus. Já pela manhã, as vias, nos dois sentidos, foram totalmente interditadas e o congestionamento atingiu 6 km.
Segundo a Via 040, concessionária responsável pelo trecho, os caminhoneiros pararam no km 602, perto do Bairro Pires. Somente a passagem de ônibus e veículos leves era permitida pelos manifestantes. O Sindicato dos Caminhoneiros de Minas Gerais negou participação no protesto e não soube dizer de quem foi a iniciativa de fechar a pista.
Distrito Federal
Caminhoneiros do Distrito Federal realizaram um protesto contra a alta do combustível, na manhã desta quinta-feira (10/5). Eles pediram a redução no preço do combustível e a revogação de uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga mudanças nas caçambas.
(foto: Renato Souza/CB) |
O protesto começou por volta 6h, com os manifestantes saindo em carreata do Colorado. Segundo a Polícia Militar cerca de 40 caminhões participaram do ato. Eles seguiram até o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a realização de uma assembleia. No trecho entre o Colorado e o estádio, eles ocuparam uma faixa da via.
O trânsito ficou engarrafado na saída Norte até o começo do Eixo Rodoviário. Uma equipe do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do DF acompanhou o trajeto dos caminhoneiros.
A resolução do Contran determina que um equipamento para levantar as caçambas sejam instalados. De acordo com caminhoneiros, o equipamento custa cerca de R$ 4.500.
Preços insustentáveis
Em relação ao preço do combustível, a principal reivindicação é que seja reduzido o preço do óleo diesel. Walisson André Martins da Silva, de 35 anos, trabalha como caminhoneiro desde a juventude e reclama do aumento de taxas e do valor do combustível. "O preço do óleo diesel e da gasolina estão insustentáveis. O diesel está chegando a R$ 3,50 por litro e a gasolina passa de R$ 4,50. Nós resolvemos protestar. Vamos chamar atenção do Brasil e a população deveria se unir a todos nós", afirma.
Após a assembleia, os caminhoneiros reivindicam ainda o fim de uma taxa cobrada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) com relação ao lixo que é transportado.
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