Sonho de consumo dos grandes amantes do Off Road.
História da TAC
Tudo começou quando Sérgio Holanda em 2008, criou, organizou e conduziu um grupo de jipeiros pelas estradas da Transamazônica, com o objetivo de realizar um sonho pessoal, uma vez que os demais amigos queriam uma expedição mais light em direção a Patagônia. Na organização teve ajuda do amigo Chico Poeira que fez parte do grupo na expedição e uma participação de César (criador da expedição dos Andes de 2007, que foi conduzida por Sérgio Holanda), ajudando no layout e trazendo dois parceiros para o evento. Porém a vontade de realizar o sonho de fazer a Transamazônica, lembrando da famosa aventura do Camel Trophy era tanta que iria sozinho, mas não foi preciso e com mais alguns aventureiros realizou uma fantástica aventura.
Sérgio Holanda naquela época era amigo de David Marcelino, que por também ser um apaixonado por aventuras, decidiu contribuir com o projeto divulgando todos os passos do grupo na internet, através de um diário de bordo on-line, que trazia quase em tempo real todos os passos dos aventureiros.
A aventura de 2008 foi tão inesquecível e teve uma repercussão na rede (e em outros meios de comunicação) tão grande, que se transformou no evento Transamazônica Challenge, que a cada ano seleciona aventureiros de várias partes do Brasil e do mundo para percorrer as piores estradas da região amazônica.
Rodovia Transamazônica
Sonho de muitos jipeiros, a Transamazônica é uma rodovia exuberante que corta a maior floresta tropical do planeta. A riqueza cultural dos povos que habitam suas margens, seu valor histórico, sua biodiversidade e a imensidão verde que toma conta do horizonte são notadas a todo o momento nos seus mais de 1900 km. Em contrapartida a estrada guarda pontes precárias, crateras que surgem no meio da pista e outros desafios.
Por isso a escolha da rodovia Transamazônica como base para os roteiros da expedição, uma vez que ela serve de referência para traçar outras rotas por estradas vicinais, trechos abandonados e percursos por dentro da floresta amazônica.
Mais que espírito de aventura, uma expedição como a Expedição Transamazônica necessita de um preparo minucioso dos equipamentos, experiência e técnica em condução fora de estrada, e principalmente trabalho em equipe. Lembrando que a dificuldade já começa com desafio de cruzar milhares de quilômetros até o início do trajeto, como em 2009 onde um acidente com uma carreta quase tira a vida do organizador da expedição. Cada quilometro é uma aventura! Onde pode acontecer de tudo.
|
TAC Amazônia 2014 - BR 230 Lábrea |
O Projeto Transamazônica Challenge TAC é organizado e conduzido pelo aventureiro Sérgio Holanda, contanto com o apoio dos parceiros Leandro Mota (Osaminha), Marco Antonio (Marcon), Matheus Cardoso (Meiafoda).
Perfil de um participante
Enfrentar uma expedição como essa não é para qualquer um, o espirito de aventura
tem de estar acentuado, seja pelas noites más dormidas, por passar o dia sujo em
lama, comer sem muito refinamento e tomar banho de cuia e rio. Acampar não é
para qualquer um e durante nossos deslocamentos teremos acampamentos e para
os que gostam de hotéis, bom! Teremos os dias deles.
|
BR 319 nossos acampamentos. |
Mas acima de tudo um aventureiro precisa ter espirito de equipe, nossos desafios exigem que trabalhemos em equipe para superá-los. Não se constrói uma ponte sozinho, não se cava um buraco ou se desatola um veículo apenas com um ou dois pares de braços e pernas, todos precisam trabalhar, todos terão suas funções e é em uma expedição como essa que vemos quem realmente é companheiro e trabalha pelo grupo.
|
Ramal Vila Amazônia 2012 - Construção de ponte sobre riacho... Abaixo dessa cobertura de mato onde pisamos pra construir a ponte para os veículos existe um riacho 4 metros abaixo. |
Roteiros 2019 TAC – BR 319 – Manicoré – Manaus – Serra do Sol
O famoso trajeto BR 319 que liga Manaus por terra ao restante do Brasil é caracterizado por uma longa jornada que pode ser feita em poucas horas ou em alguns dias, tudo depende de como a chuva irá castigar esse trajeto, sempre uma grande aventura e cheia de acontecimentos inesperados.
No caminho de Manaus iremos entrar no antigo ramal de Manicoré, reaberto em 2016 e que durante o período chuvoso fica quase intransponível até a Vila de Democracia e de lá retornamos para a BR 319 e continuamos até Manaus.
Neste trajeto iremos acampar entre três e quatro vezes, ou mais, vai depender de como estará o caminho.
Depois de chegar a Manaus, fazer a manutenção dos veículos seguiremos para a Venezuela em direção a Serra do Sol.
Conhecido por ser uma trilha perigosa de desfiladeiros, travessias de riachos e pequenos rios, subidas íngremes e longas, com grandes quedas laterais, a trilha de Serra do Sol é uma trilha extremamente técnica e exige muito controle sobre o equipamento, além de preservar ao máximo o veículo durante o trajeto, visto que é complicado e dispendioso o conserto do veículo no trajeto.
|
Serra do Sol Gran Sabana |
A trilha possui uma beleza impar, uma Savana impressionante e uma vista fantástica da Serra do Sol e do Monte Roraima, chegamos próximo a sua base no lado Venezuelano. Aliás, nossa expedição a Serra do Sol começa e finaliza pelo lado Venezuelano.
Quase toda a expedição para Serra do Sol será em acampamentos, ou seja, todo o trajeto na Gran Sabana é pernoite em acampamentos, o que exige um preparo dos participantes para este tipo de aventura.
|
Salto K - Gran Sabana |
O grupo se reunirá dia 02 de Abril em Humaitá – AM e finalizará a Expedição dia 16 de Abril em Manaus, ou quem desejar fazer apenas o trecho 1 (Lama), a expedição finaliza dia 07 ou 08 de Abril em Manaus.
Após reorganizar em Manaus o grupo segue para Venezuela e fará o trajeto Serra do Sol, porém caso ocorra algum problema político, devido as condições do governo venezuelano, a segunda parte será feita no Brasil no trajeto de Selva pela região de Juruti e finaliza em Santarém – PA.
*o cronograma é mutável de acordo com o trajeto.
Fontes: