Caminhoneiro por profissão, jeepeiro por hobby que vem compartilhar momentos de sua vida e eventos nesta página.
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domingo, 27 de março de 2016
quinta-feira, 24 de março de 2016
VOCÊ SABE DE ONDE VEM O GLP?
Programa Brasil Caminhoneiro, do SBT, reporta o caminho do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
O programa Brasil Caminhoneiro, do SBT, mostrará, em suas próximas duas edições, o trajeto do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) da Liquigás Distribuidora para chegar até a residência dos consumidores. A operação da empresa garante a entrega de 8,5 milhões de botijões de 13 Kg por mês em 23 estados do País.
Na edição deste domingo, dia 20, o telespectador poderá acompanhar como é a dinâmica de entrega de GLP em uma residência e testemunhar a relação de proximidade dos entregadores, funcionários das revendas da Liquigás, com os consumidores. Pesquisa do Instituto Copernicus indica que 82% dos compradores de botijão acreditam que os entregadores “são de confiança”, enquanto 55% os consideram “verdadeiros amigos”.
Um dos destaques da edição do programa do dia 27 é o Centro Operativo (CO) de Barueri (SP), inaugurado neste ano, com capacidade de envase de 945 mil botijões por mês. O CO possui a tecnologia mais moderna no setor de GLP do Brasil. Na unidade, os botijões passam por uma avaliação para certificar sua integridade e validade. Em seguida, são lavados, pintados, envasados e lacrados. A última etapa é o carregamento dos caminhões que transportam os vasilhames para as revendas, responsáveis pela entrega dos botijões aos consumidores finais.
Serviço:
Programa Brasil Caminhoneiro – SBT
Dias 20 e 27 de Março (domingo), às 07H00.
Promoção Liquegás: https://www.liquigasligadanobrasil.com.br/
Matéria sugerida por:
SP4 Comunicação Corporativa
Bruno Vita – bruno.vita@sp4com.com.br
Telefone: (11) 3873-4374
terça-feira, 22 de março de 2016
Jeep mostrará conceitos em tradicional evento de Páscoa nos EUA
Essa é para quem pode, e não para quem quer...
RIO - Todo ano, a Jeep mostra seus conceitos no Annual Easter Jeep Safari — uma espécie de comemoração off-road da Páscoa realizada no deserto de Moab, em Utah. Na edição de 2016, que vai de 19 a 27 de março, o evento completa 50 anos. E, junto, a marca festeja 75 primaveras. É a hora perfeita para surpresas muito legais!
Uma das principais atrações será a picape Comanche. Feita sobre o Renegade e com suspensão elevada em 5cm, tem um jeitão militar e capotinha conversível, como nos antigos Kaiser M715. Na mecânica, a Comanche seria uma irmãzinha da Fiat Toro.
O lado vintage também está presente na picapinha FC150 Heritage Vehicle. É feita com uma carroceria original do modelo fabricado de 1956 a 1965 (então baseada no Jeep CJ-5), mas sobre o chassi de um Wrangler ano/modelo 2005.
Bem mais bruto, o Jeep Chew Chief 715 (que está na capa de CarroEtc) saúda aos veículos militares da Jeep, em especial o Kaiser M715 (ele de novo!). A base, mais uma vez, é do Wrangler — só que o quatro portas Unlimited. Os pneus têm o desenho da banda de rodagem do pioneiro Willys MB e o interior ganho uma bússola de navegação.
O mais charmoso da tropa é o Shortcut, um “mini-Wrangler” inspirado no CJ-5 (o Jeep produzido no Brasil entre 1957 e 1982). Com tamanho enxuto, sua proposta é enfrentar trilhas apertadas e sinuosas. Simples e leve, sem tantos plásticos e 30cm mais curto do que o Wrangler atual, é o Jeep “de verdade” com o qual muitos puristas sonham...
A safra de conceitos do Easter Jeep Safari 2016 utiliza itens de produção — e alguns equipamentos experimentais — da linha Jeep Performance Parts, a conhecida Mopar.
quinta-feira, 17 de março de 2016
A vida dentro de uma gaiola: encantos de 4x2 que dão poeira em 4x4
Compartilho hoje uma matéria dedicada aos amantes das gaiolas, ou aranhas, como normalmente chamamos em nossa região. Confira aí:
RIO - Gaiola é um sinônimo de liberdade no mundo dos motores. Esses veículos tubulares foram inventados para rodar em contato com a natureza, encarando atoleiros e subidas íngremes. Nessa convivência íntima de homem e máquina em situações de uso extremo, em que capotar o carro é coisa corriqueira, os “gaioleiros” mantêm vivo o costume de pôr a mão na graxa para resolver problemas mecânicos — coisa cada vez mais rara em tempos de modelos de alta tecnologia.
Nas redes sociais, é fácil achar grupos para trocar informações e negociar peças. Também é possível encontrar kits para montar o veículo em casa ou comprá-lo customizado de fabricantes artesanais como Fabrício Batel, 28 anos. Ele fez sua primeira trilha em 2006 e hoje, juntamente com outros nove sócios, é dono da Metal Nobre, empresa especializada em gaiolas na cidade paulista de Pirassununga.
— Começou como um esporte para relaxar e sair da rotina. Tomei gosto pela aventura, e toda vez que as gaiolas não venciam um obstáculo, eu achava um jeito de adaptar o veículo para superá-los — lembra o gaioleiro.
Os amigos viam e pediam que o rapaz fizesse as mesmas modificações em outras gaiolas. Por fim, começaram a pedir que ele montasse veículos completos.
Fabrício, que também é guarda municipal, conta que já vendeu pelo menos 400 gaiolas 0km, que saem por preços a partir de R$ 20 mil. Cada veículo leva um mês, em média, para ficar pronto. Muitas das encomendas vêm de pais que querem passear com a família por estradas rurais e tirar os filhos da frente do computador e dos videogames.
Em Ipeúna, também no interior de São Paulo, Rafael Grella, professor de Educação Física, começou a percorrer trilhas com os amigos, há 17 anos, e montou sua própria gaiola. Ele chegou a fazer um curso de mecânica, mas aprendeu o principal no dia a dia e na troca de informações on-line:
Versátil. Na lama, na areia e até na água, a diversão é certa, mas é preciso estar atento à qualidade da construção - divulgação / Rafael Grella |
— Uso muito o WhatsApp e o Facebook, e também recebo muitos e-mails perguntando sobre configurações ou quais peças usar. Procuro responder a todo mundo.
Um detalhe importante é que as gaiolas têm tração apenas nas rodas traseiras, mas superam obstáculos difíceis até para muitos jipes 4x4 — isso é motivo de grande orgulho para essa turma.
Tal destreza se deve ao fato de as gaiolas terem como base a versátil plataforma do Fusca e da Brasília, simples, robusta, com fundo bem liso e suspensão independente por barras de torção. Com entre-eixos encurtado em uns 35 centímetros e muito leves (pesam entre 400 e 450 quilos), elas brincam na lama e na areia.
As gaiolas têm o mesmo propósito básico dos jipes com tração 4x4. A onda, porém, é bem diferente.
— A gaiola traz mais emoção, mais adrenalina, acelera mais. Com o jipe, é preciso ter cuidado porque tomba fácil, por ser mais pesado. O melhor momento é quando aparece um obstáculo de nível alto e você consegue passar. Não há dinheiro que pague — vibra Rafael, que faz parte do Jeep Gaiola Clube Ipeúna.
SEM PLACA NA TRILHA
Muitos gaioleiros têm preferido usar motores VW AP (refrigerados a água) em seus veículos em vez dos motores “a ar” do Fusca. Levam vantagem por render muito mais torque e potência, além de durar mais do que os tradicionais “boxer”.
Quem precisa de 4x4? Leves e com chassi de Fusca, liso por baixo, as gaiolas dão poeira em muitos jipes - divulgação / Rafael Grella |
O professor de engenharia mecânica da Coppe/UFRJ, Fernando Castro Pinto, alerta que toda construção deveria ser feita por engenheiros que garantam a segurança:
— Um entusiasta pode até executar um projeto, mas deve fazer de maneira adequada, pois essas máquinas podem pôr a vida em risco.
Quando usadas apenas em trilhas, as gaiolas não precisam de emplacamento (vão da garagem ao mato rebocadas). Mas é possível legalizar o veículo como “protótipo”, instalando os itens que são exigidos na vistoria dos carros comuns.
Daí é afiliar-se a algum clube e partir para os passeios. Em Saquarema, o grupo Saqua Buggy organiza passeios há 15 anos, sempre com a participação de gaioleiros.
Menos é mais. Leveza é fundamental e nada de luxo, só bancos concha - divulgação / Henrique Moraes |
O maior evento promovido pela associação tradicionalmente ocorria na praia, em janeiro, mas teve de ser cancelado este ano, pois os veículos foram proibidos de entrar na areia, que virou área de preservação ambiental. Por conta desse impedimento, as próximas aventuras tomarão o rumo das montanhas.
— Fazemos passeios turísticos que criam consciência ambiental — afirma Eldo de Oliveira, presidente do clube e também fabricante de gaiolas.
sexta-feira, 11 de março de 2016
Fórmula Truck divulga pré-calendário para 2016
As novas emoções da Fómula Truck recomeçarão neste final de semana. Preparem o coração e façam as suas apostas.
A Fórmula Truck mantém dez etapas na temporada de 2016 e a maior novidade é a entrada do Autódromo de Curvelo, em Minas Gerais, e que será inaugurado na metade do próximo ano.
A Fórmula Truck mantém dez etapas na temporada de 2016 e a maior novidade é a entrada do Autódromo de Curvelo, em Minas Gerais, e que será inaugurado na metade do próximo ano.
Outra pista que retorna ao calendário da mais popular categoria do automobilismo da América do Sul é a tradicionalíssima Interlagos, que neste ano esteve fora por problemas que fugiram ao controle da organização da Truck.
Pré-calendário de 2016 *
13 de março – Santa Cruz do Sul (RS)
10 de abril – Curitiba (PR)
15 de maio – Campo Grande (MS) ou Brasília (DF)
12 de junho – Goiânia (GO)
10 de julho – Londrina (PR)
7 de agosto – Interlagos (SP)
4 de setembro – Guaporé (RS)
9 de outubro – Cascavel (PR)
6 de novembro – Brasília (DF) ou Campo Grande (MS)
4 de dezembro – Curvelo (MG)
* Sujeito a alterações
- MAR13Etapa Santa Cruz do SulA partir das 13:00 hver mais +
- ABR10Etapa CuritibaA partir das 13:00 hver mais +
- MAI15Etapa Campo Grande / BrasíliaA partir das 13:00 hver mais +
- JUN12Etapa GoiâniaA partir das 13:00 hver mais +
- JUL10Etapa LondrinaA partir das 13:00 hver mais +
- JUL31Etapa São PauloA partir das 13:00 hver mais +
- SET4Etapa GuaporéA partir das 13:00 hver mais +
- OUT9Etapa CascavelA partir das 13:00 hver mais +
- NOV6Etapa Brasília / Campo GrandeA partir das 13:00 hver mais +
- DEZ4Etapa Curvelo - MGA partir das 13:00 hver mais +
*Grade sujeita a alteração
Fonte: http://www.autoracing.com.br/formula-truck-divulga-pre-calendario-para-2016/
quarta-feira, 2 de março de 2016
Exame toxicológico para renovação da CNH
Por que a Lei não é igual para todos? Vem aí mais uma polêmica para a classe...
Governador critica lei, que não será exigida no Estado de São Paulo
Começa a valer nesta quarta-feira, 2 de março, em todo o país a obrigatoriedade de exame toxicológico para renovação ou obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E, voltadas para motoristas profissionais, estabelecida na resolução 529 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Segundo nota divulgada pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) – no Estado de São Paulo, o teste não será exigido conforme autorização da Justiça Federal.
Foto: Tamires Santos/A2 FOTOGRAFIA
Isso porque o Detran ingressou com uma ação na Justiça contra a medida e conseguiu, no fim de 2015, autorização prévia (tutela antecipada) para não condicionar a concessão da CNH ao exame toxicológico. O processo continua em curso na Justiça Federal – 9ª Vara Cível da capital.
“Todo dia fazem leis, criam normas para onerar o povo. No passado foi aquele kit de primeiros socorros. Todo mundo gastou um dinheirão e ele depois foi dispensado. Depois era para trocar o extintor. Agora inventaram que tem que fazer um exame toxicológico. É um exame inútil. As entidades médicas e de segurança no tráfego dizem que não tem nenhum sentido”, afirma o governador Geraldo Alckmin.
Além das duras críticas, o Governador fala sobre a quantidade de motoristas que serão envolvidos: “Só no Estado são mais de 4 milhões de motoristas. São trabalhadores, motoristas de caminhão, de ônibus, de van, de carreta, que teriam fazer esse exame”, completa.
O Detran informa ainda, que a comunidade médica e profissionais de trânsito de todo o país são contrários à medida. Entre as críticas mais recorrentes está o tipo de exame. Para os especialistas, a exigência é discriminatória, inconstitucional, viola a ética médica e não há evidências científicas que comprovem sua eficácia para a segurança no trânsito. Além disso, o teste tem alto custo (cerca de 100 dólares) e não é feito por nenhum laboratório brasileiro. Hoje, as amostras são enviadas para análise no exterior.
A legislação federal prevê que o exame seja feito mediante a coleta de cabelo, pelo ou unhas com o objetivo de detectar o consumo de substâncias psicoativas que comprometam a capacidade de direção no momento de renovar ou obter a habilitação. O resultado precisa dar negativo para os três meses anteriores ao teste.
O resultado negativo, no entanto, não significa dizer que o cidadão não fará uso de drogas posteriormente, já com a CNH renovada, e conduzirá veículo sob efeito dessas substâncias. Além disso, conforme alerta da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), o motorista pode, por exemplo, burlar o teste ao deixar de usar drogas no período que é coberto pela janela de detecção (90 dias retroativos).
“Seria mais eficiente um exame realizado na própria via, o que comprovaria que o condutor realmente dirige sob efeito de drogas”, aponta Daniel Annenberg, diretor-presidente do Detran.SP.
O Detran frisa também que a realização do exame e a identificação de substâncias psicoativas não constitui por si a inaptidão do motorista à renovação ou à habilitação nas categorias C, D e E. O cidadão pode ter utilizado medicamentos que tenham em sua composição algum elemento detectado pelo exame, por exemplo. Por esta razão, a quantidade e a duração do uso identificadas no exame deverão ser submetidas à avaliação de um médico credenciado pelo Detran.SP, que emitirá um laudo final de aptidão do candidato.
Daniel Annenberg (Foto Divulgação/ Abramet)
“O exame tem brechas e tornará o processo de habilitação mais demorado, uma vez que a coleta será encaminhada para o exterior e posteriormente ainda deverá ser avaliada por um médico. O teste também não tem como aferir se o motorista utilizou a droga enquanto dirigia ou se fez uso em um momento particular, fora da condução de veículos. Impedir que um motorista profissional que depende da habilitação para trabalhar renove o documento pela interpretação de um exame falso positivo poderá resultar em demandas judiciais tanto para o Estado quanto para os médicos”, ressalta Annenberg.
Classe médica não foi ouvida
Na elaboração dessa exigência, não foram consultadas as entidades médicas, nem mesmo a Câmara Temática de Saúde e Meio Ambiente no Trânsito do próprio Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Entre as entidades que são contrárias à obrigatoriedade do exame toxicológico estão: Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Sociedade Brasileira de Toxicologia (SBTOx), Conselho Federal de Medicina, Sociedade Brasileira de Ciências Forenses (SBCF), Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), Conselho Regional de Biomedicina, Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, Departamento de Análises clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Associação Brasileira de Medicina do Trabalho (ABMT), além do próprio Ministério da Saúde.
“A principal crítica à obrigatoriedade do exame toxicológico de larga janela de detecção para consumo de substâncias psicoativas volta-se ao fato de a obrigação não encontrar paralelo em qualquer outro país como forma de política pública direcionada à redução de mortes no trânsito. De fato, não há qualquer evidência científica de que a obrigatoriedade da realização desse exame durante o processo de habilitação ou de renovação tenha algum impacto positivo na redução de lesões e mortes no trânsito”, enfatiza o presidente da Abramet, José Heverardo da Costa Montal.
Profissionais da área médica fazem ainda outro alerta: por meio do exame de larga janela de detecção feito a partir do cabelo não é possível determinar com exatidão quando o indivíduo fez uso de droga, mas apenas estimar esse tempo.
Vale ressaltar que nenhum dos 185 países signatários da Década de Ação para Segurança Viária 2011-2020, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para reduzir pela metade o número de acidentes e mortes no trânsito, realiza exames em cabelo, pelo ou unha dos motoristas.
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