Quando o profissional da estrada está se preparando para ir pra estrada ele sempre pensa na rota utilizada, na quantidade de combustível que será consumido, com a segurança entre outros itens. Neste momento ele deve se preocupar também com o que ele NÃO deve levar para a vida no trecho. Fizemos uma lista de coisas que o carreteiro precisa ficar atento:
EXCESSO DE PESO
Uma aliada da frequente incidência de excesso de peso é a própria legislação da Lei da Balança, que estabeleceu em 25 de novembro de 1985 que a tolerância máxima seria de 5% sobre os limites do PBT estaria relacionada com a precisão da aferição das balanças rodoviárias, que época eram mecânicas. Porém, com o passar do tempo estabeleceu-se entre a maioria dos transportadores o mau hábito de aumentar o peso da carga transportada baseado nessa margem de 5%. Outra questão é que de acordo com a legislação, o excesso de peso por eixo não resulta em multa, a qual ocorre somente se o PBT estiver acima do determinado para o veículo, enquanto que, de fato, o impacto sob o pavimento acontece justamente pelo contato dos eixos.
SONOLÊNCIA
A sonolência contribui para tornar as rodovias mais perigosas. Para evitá-la, o motorista pode tomar alguns cuidados, como fazer refeições leves durante a viagem; não ingerir bebidas alcoólicas ou remédios que interfiram na capacidade de controlar o veículo; fazer paradas regulares a cada duas horas para descansar; viajar com alguém que possa se revezar ao volante; evitar viajar no período noturno e encontrar um local seguro para parar e descansar, caso sinta sonolência.
CANSAÇO
Cansaço e volante nunca combinaram. Tanto é verdade que a grande maioria dos acidentes tem suas causas apontadas como falha humana. Os motoristas de caminhão chegam a dirigir por mais de 12 horas seguidas e motivos para isso não faltam. Vão desde a necessidade de entregar a carga no horário combinado, como rodar mais para faturar mais e até para chegar mais cedo em casa. Porém, o cansaço provoca rebaixamento do estado de consciência, e a partir desse momento o motorista passa a dirigir de forma automática e sem segurança. Por isso, na maioria dos casos que ocorre um acidente, o motorista não consegue se lembrar dos segundos que antecederam aquela situação. Um estudo de universidade britânica apurou que o número de mortos, vitimados por acidentes nas estradas, decorrentes do cansaço dos motoristas, superava os mortos em acidentes causados por motoristas alcoolizados, o que levou o Departamento de Transporte do Reino Unido a lançar a campanha “Cansaço mata: tenha tempo para uma parada”.
REBITE
Embora neguem, muitos motoristas de caminhão utilizam rebite, droga que pode ser considerada como um dos principais inimigos da estradas. A substância, chamada de anfetamina, é um estimulante do sistema nervoso central e faz com que o cérebro trabalhe mais depressa e cause no motorista a impressão de redução da fadiga - já que consegue executar uma atividade qualquer por mais tempo -, de menos sono, perda de apetite e de aumento da capacidade física e mental. Essa mistura de falsas sensações faz com que os consumidores da droga percam parcialmente os reflexos. Outros possíveis efeitos são a dilatação das pupilas, dor de cabeça, tontura, aumento de batimento cardíaco e de pressão arterial, nariz e boca ressecados, perda de peso, desnutrição, ansiedade, problemas gástricos, inquietação motora, sensações de pânico, lesões irreversíveis no cérebro, visão desfocada, confusão de pensamento, etc. Caso haja um consumo exagerado da droga, o usuário pode ficar irritado, mais agressivo, com depressão, desorientação e descoordenação e ter delírios persecutórios (achar que os outros estão tramando contra ele).
ÁLCOOL
Dirigir sob o efeito de álcool é perigoso tanto para o motorista quanto para outros usuários das rodovias. Isso porque, este tipo de droga reduz a habilidade de controlar as más condições do trânsito, prejudica a capacidade de julgamento de situações e induz o motorista a desrespeitar as normas de trânsito, sem considerar suas conseqüências. Além disso, afeta a visão, o que impede uma avaliação correta da velocidade de seu carro ou dos outros e a distância em que se encontra em relação a outros veículos. Os especialistas alegam que, mesmo consumindo em pequenas quantidades, o risco existe.
Motorista sob o efeito do álcool:
• sente um falso estado de bem-estar,
• sensação de euforia
• excesso de confiança.
Fonte: http://www.ocarreteiro.com.br/article.php?recid=13586
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