O Toyota Land Cruiser é um utilitário idolatrado no exterior e ele foi fabricado aqui de 1968 a 2001 com o nome Bandeirante. Essa geração é conhecida pelo seu código J40 e foi produzido no Japão até 1984, quando foi substituída pelo Land Cruiser J70, no mercado até hoje.
Nos EUA o Land Cruiser J40 vendeu pouco quando novo, a época os consumidores preferiram as opções locais da Jeep, Ford e General Motors.
Hoje em dia, os SUV e jipes antigos também estão na moda nos EUA e a procura pelo J40 é maior que a demanda. Os poucos que foram vendidos quando novos foram usados em serviço pesado e poucos sobreviveram.
Uma solução encontrada pelos vendedores de antigos foi buscar os Land Cruiser de fora e o Bandeirante brasileiro agradou mais que o esperado.
O Bandeirante também é usado no serviço pesado no Brasil, podendo ser encontrado em fazendas até hoje. Mas aqui, o utilitário é mais bem cuidado pela falta de opção similar.
Nos EUA, esses carros são muito atacados pela ferrugem causada pelo sal jogado nas estradas em época de neve. Como isso não acontece no Brasil, os Bandeirante costumam ter estrutura em bom estado.
A mecânica do Bandeirante é um diferencial exclusivo do Brasil que atrai muito os estrangeiros. Enquanto o modelo japonês vendido nos EUA vinha apenas com motores a gasolina, o Bandeirante foi produzido com motor diesel Mercedes-Benz até ser trocado por um motor diesel mais atual da Toyota em 1994. Os motores Mercedes são projetos feitos para caminhões, portanto esbanjam torque e são bastante duráveis.
Outra exclusividade do Bandeirante é a versão picape com cabine dupla, configuração criada no Brasil. O estilo diferente do Bandeirante, com faróis quadrados adotado em 1989, também atrai os estadunidenses por se destacar dos outros J40.
No site de leilões Bring a Trailer, unidades do Toyota Bandeirante já foram arrematadas por valores entre 21 mil dólares e 50 mil dólares (R$ 107.104 e R$ 252.010 respectivamente em conversão direta). Bastante acima da média de valores desses utilitários no Brasil, mas ainda assim abaixo da média dos Land Cruiser J40 japoneses arrematados.
Segundo o site Classic.com, que possui uma ferramenta que calcula a média de preço de antigos nos EUA, o Bandeirante vale em média 40.125 dólares (R$ 202.238) no país.
O modelo militar de uso civil tem seis rodas, 1.300 cv de potência, é blindado, tem maçanetas eletrificadas, cortina de fumaça e suporta até explosão nuclear. E em breve você poderá vê-lo rodando no Brasil.
Isso porque um brasileiro comprou esse tanque de guerra com caçamba junto a Direct Imports, por quase R$ 3 milhões ou R$ 2.890.000 para ser mais específico.
Produzida pela Rezvani Motors, uma pequena fabricante na Califórnia (Estados Unidos), a Hercules 6X6 é baseada na Jeep Gladiator, mas altamente modificada. A começar pelo terceiro eixo a la Mercedes-AMG G 63 6×6. Já a suspensão off-road é preparada pela Fox.
Rezvani Hercules 6x6 é um modelo militar, mas feito para o uso civil. (Foto: Divulgação)
Para movimentar a picape de 6,20m de comprimento e 2,28m de largura (porte de caminhão) há um motor V8 7.0 com compressor que produz nada menos que 1318cv e mais de 135kgfm de torque.
Parruda, com motor mega potente e seis rodas a Hércules oferece outros itens “básicos” como a proteção balística. No Brasil será a blindagem máxima permitida por aqui (a III-A) de uso particular. Um sistema de interfone faz o papel de conectar a cabine ao mundo exterior.
Outro recurso são as maçanetas eletrificadas. Sim, esse carro pode dar choques em qualquer um que cair na besteira de tentar abri-la. Outra opção é a cortina de fumaça que pode ser gerada para envolver o carro e dificultar ataques.
O Rezvani conta com proteção contra pulsos eletromagnéticos, o que o mantém em funcionamento mesmo após a deflagração de uma bomba atômica (a uma certa distância, claro).
Da mesma maneira, luzes fortíssimas (como as do teto) conseguem cegar os atacantes por um momento. Um sistema de visão noturna com detector de calor também dá uma vantagem extra.
O tanque de combustível é auto selante, capaz de fechar o orifício de entrada em caso de disparo. Máscaras de gás e kit de primeiros socorros e anti hipotermia são os últimos itens de segurança caso o tanque seja comprometido de alguma forma.
Como várias coisas úteis hoje, o Jeep nasceu de uma necessidade militar - foi feito para guerra. Tudo começou nos anos 1900 quando o exército americano queria um veículo de reconhecimento rápido. Várias tentativas foram frustradas até que lançaram uma lista de exigências e intenções enviada para 135 construtores, mas apenas 2 se manifestaram. As exigências eram complicadas como peso e o prazo para apresentação.
O engenheiro Karl Probst, da Bantam, aceitou o desafio e em 18 horas de trabalho estava com os esboços prontos do que virou um dos maiores ícones da indústria automobilística, o Jeep. E por incrível que pareça, em 23 de setembro de 1940, ele e Harold Crist chegaram à base militar faltando meia hora para o término do prazo. Daí para frente, ainda aconteceram muitas disputas entre a pioneira Bantam e as fábricas que a seguiram: a Willys e a Ford.
1. Peso Peso máximo de 1.200 lbs (544 kg) e capacidade de carga de 600 lbs (272 kg). 2. Sistema de tração Tração 4×2, 4×4 e 4×4 reduzida. 3. Carroceria A carroceria deveria ser em aço, de fácil construção, e com capacidade para motorista e mais três passageiros. 4. Tamanho Entre-eixos máximo de 75 polegadas, bitola de 47 pol. e vão livre mínimo de 6 1/2 pol. 5. Armamento Suporte para calibre 30 preso ao chassi e para-brisa retrátil. 6. Segurança Freios hidráulicos e eixos flutuantes. 7. Desempenho Ângulo de ataque de 45º e de saída de 40º. 8. Velocidade Mínima de 4,8 km/h e velocidade máxima de pelo menos 80 km/h. 9. Motor Com torque mínimo de 85 ft/lb (11,7 kgfm). 10. Prazo 49 dias para a entrega do carro piloto e 79 dias para entrega de 70 veículos.