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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

E a cabine sumiu – o futuro autônomo e elétrico dos caminhões

Embora o Brasil já tenha recebido um exemplar, acredito que devido as condições de nossas vias e a imprudência contante dos motoristas brasileiros, (dos quais muitos se dizem profissionais), provavelmente não viverei para ver essas "máquinas" por aqui. Confiram:

Os veículos autônomos já são realidade e o uso dessa tecnologia está cada vez mais perto de incorporar nosso dia a dia. Na Califórnia (EUA), por exemplo, carros já podem circular nas ruas. O Vera, anunciado nesta quarta-feira, 12, diz muito sobre o futuro autônomo e elétrico dos caminhões Volvo – um veículo sem cabine que promete revolucionar o segmento.

Vera é o veículo comercial da Volvo que cumpre a função de caminhão com aparência de carro. A Volto defende que a novidade, lançada na Europa, contribuirá para um para um transporte mais eficiente, seguro e limpo a longo prazo. O conceito é indicado para empresas que precisam de transporte contínuo entre centros de distribuição fixos.


Função de caminhão com aparência de carro: o Vera é o novo veículo comercial da Volvo,
autônomo e elétrico ao mesmo tempo.| Imagem: Divulgação/Volvo Trucks
Por que é importante?

O crescimento da população mundial e o aumento da urbanização estão causando desafios significativos para a resolução de questões ambientais como congestionamentos, poluição e ruído excessivo. Essa demanda reflete diretamente no segmento de transporte rodoviário, que pede soluções inteligentes, econômicas e não poluentes – e é aí que entram as tecnologias autônomas e elétricas.
Imagem: Divulgação/Volvo Trucks


Operações regulares e repetitivas

Imagem: Divulgação/Volvo Trucks

O Vera foi desenvolvido especialmente para operações de transporte regulares e repetitivas, caracterizadas por distâncias curtas, grandes volumes de mercadorias e alta precisão na entrega. O transporte entre centros logísticos é um exemplo típico desse tipo de operação, mas há também outros.

Imagem: Divulgação/Volvo Trucks

“Como usamos veículos autônomos que não emitem gases nem geram ruído, sua operação pode ocorrer a qualquer hora do dia ou da noite. A solução utiliza a infraestrutura rodoviária e as carretas/reboques já existentes, tornando mais fácil recuperar o investimento e possibilitando a integração com as operações atuais”, explica Mikael Karlsson, vice-presidente de Soluções Autônomas da Volvo Trucks.

Como funciona?

De acordo com a montadora, a operação funciona por meio dos veículos elétricos autônomos, que estão vinculados a um serviço de dados em nuvem e a uma central de controle de transportes. Os veículos são equipados com sistema capaz de localizar a posição da composição com precisão de centímetros, monitorar de forma detalhada o comportamento dos outros veículos da via e, em seguida, responder com precisão de direção.


A central de controle de transportes monitora continuamente o andamento da operação, acompanhando a geolocalização do veículo, a energia da bateria, a carga transportada, requisitos de serviço e diversos outros parâmetros. Como em qualquer processo industrial, a velocidade e o andamento são adaptados para evitar esperas desnecessárias e aumentar a precisão da entrega.

Imagem: Divulgação/Volvo Trucks

Dessa forma, é possível minimizar o desperdício com estoques de mercadorias e aumentar a disponibilidade em todo o fluxo logístico. Os veículos que operam na mesma rota cooperam entre si para criar um fluxo otimizado.

Para o futuro autônomo e elétrico dos caminhões Volvo, a montadora espera aprimorar sua solução de transporte em parceria com clientes selecionados, que operam em aplicações compatíveis com a nova tecnologia.


Autônomos no Brasil

Veículos autônomos não estão presentes somente na Europa. Recentemente, a Volvo fez no Brasil sua primeira entrega comercial do mundo de caminhões com tecnologia autônoma. Além disso, há veículos testando diferentes tipos de automação em operações reais como caminhões de mineração (Suécia) e caminhões de coleta de lixo (Inglaterra). Há também protótipos autônomos de ônibus e equipamentos de construção da marca.

Confira o vídeo institucional do lançamento, em inglês:


O Vera, lançamento ds Volvo, estará na IAA, feira que acontece em Hanover/Alemanha e é a mais importante no segmento de veículos comerciais da Europa. A IAA apresenta ao mundo as novidades das montadoras para o setor de transportes e o Pé na Estrada estará por lá para mostrar o que há de novo para o estradeiro.


quarta-feira, 19 de setembro de 2018

The Garden Music Festival

Campos sediou no último sábado seu primeiro evento The Garden Music Festival (O festival de Música no Jardim), que atraiu pessoas de diversas tribos. 



O evento ocorreu no super jardim do Espaço Versailles, que recebeu uma estrutura própria para acomodar todos de uma forma casual, descontraída e para que pudessem curtir as atrações da tarde/noite pra lá de agradável. Veja mais fotos.



Bandas locais se apresentaram e fizeram bonito, mas a atração maior ficou por conta do Chico Chico (que atrasou bastante), filho da saudosa Cássia Eller. 


Além do Jeep Clube de Campos, que expôs carros de seus integrantes, o Clube de Automóveis Antigos de Campos, Os Defensores Moto Grupo de Campos, famílias e pessoas várias gerações também se fizeram presentes na primeira edição deste grande evento aqui na terrinha. 



Enfim, festa top daquelas que vale a pena repetir e participar. Que venham muitas outras!

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Petrobras eleva preço da gasolina nas refinarias pelo 2º dia seguido

A Petrobras voltou a elevar o preço da gasolina nas refinarias, com um aumento de 0,98% anunciado nesta quarta-feira (12). Com isso, o preço do combustível passará de R$ 2,2294 para R$ 2,2514 a partir desta sexta-feira (14).

Gasolina está sendo vendida acima de R$ 5 em postos de Rio Branco —
 Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Trata-se do segundo reajuste diário após 1 semana de preços inalterados. Na véspera, a estatal anunciou um aumento de 1,01%.

Com o aumento, o novo valor renovará máxima dentro da política de reajustes diários, iniciada há mais de um ano. Em 30 dias, a alta do preço médio da gasolina nas refinarias já chega a 17%.

Desde o início da política de ajuste de preços, iniciada em julho do ano passado, o preço da gasolina nas refinarias acumula alta de 71,28% e, o do diesel, valorização de 69,46%, segundo o Valor Online.

Preço dos combustíveis nas refinarias
Em R$ por litro
em R$gasolinadiesel1/6/186/6/189/6/1814/6/1819/6/1822/6/1827/6/1830/6/185/7/1810/7/1813/718/721/726/731/73/88/811/816/821/824/829/801/0906/0912/91,81,922,12,22,32,4
Fonte: Petrobras
Em março deste ano, a empresa mudou sua forma de reajustes, e passou a divulgar preços do litro da gasolina e do diesel vendidos pela companhia nas refinarias — e não mais os percentuais de reajuste.

Já o preço do diesel segue mantido em R$ 2,2964 o litro. No fim de agosto, a estatal anunciou alta média de 13,03% no preço do diesel nas refinarias do país, após 3 meses de valores congelados, depois que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) determinou os novos preços de comercialização do diesel dentro da política de subvenção ao combustível. O preço será mantido até 29 de setembro.

Antes do anúncio da estatal sobre o aumento do diesel, o preço do produto permanecia estável em R$ 2,0316 por litro desde 1º de junho, quando a estatal reduziu em R$ 0,07 o valor. O compromisso foi originado da greve dos caminhoneiros, no fim de maio. Uma das principais reivindicações da categoria era redução no preço do diesel.

Barril de petróleo atingiu máxima em 4 meses

A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior periodicidade, inclusive diariamente, refletindo sobretudo o preço internacional e o câmbio. Na véspera, o barril de petróleo Brent bateu US$ 80,13, maior cotação em 4 meses.

Na semana passada, a Petrobras anunciou uma flexibilização na sua política de preços que permitirá aumentar os intervalos de reajustes nos preços da gasolina nas refinarias em até 15 dias. A estatal informou que vai adotar a partir desta quinta-feira (6) um mecanismo de proteção financeira (conhecido como hedge) que dará a opção de mudar a frequência dos reajustes diários no mercado interno.

Preço nos postos

Os preços médios do diesel e da gasolina ao consumidor subiram na semana passada, segundo levantamento divulgado na segunda-feira (10) pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP). 
O preço do diesel terminou a semana passada com aumento de 3,4%. Foi a R$ 3,489, acima do observado no levantamento anterior (R$ 3,373). Já o preço da gasolina teve alta de 1,8% e subiu a de R$ 4,525, acima dos dos R$ 4,446 apurado na leitura passada. Em parte do país, o litro da gasolina já está sendo vendido acima de R$ 5.

No mesmo período, o preço médio do etanol aumentou 2,4%, de R$ 2,626 para R$ 2,690.

O valor representa uma média calculada pela ANP e, portanto, pode variar de acordo com a região. 

                                                   Preços dos combustíveis nos postos
                                                                                Evolução do valor por litro, na média nacional
em R$gasolinadieseletanol22/4/1713/5/173/6/1724/6/1715/7/175/8/1725/8/1715/9/177/10/1728/10/1717/11/179/12/1730/12/1720/1/1810/2/183/3/1823/3/1814/4/185/5/1826/5/1816/6/187/7/1828/718/88/922,533,544,55
Fonte: ANP

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/09/13/petrobras-eleva-preco-da-gasolina-nas-refinarias-pelo-2o-dia-seguido.ghtml

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

FAIXAS DE RODAGEM não comportam veículos de grande porte

O número de veículos em circulação é cada vez maior em todo país, no entanto, a cada dia que passa venho me assustando com a redução da largura das faixas de rodagem. Concordo que quanto maior o número de faixas, melhor será o fluxo, mas se as faixas não comportam veículos maiores como caminhões e ônibus está estratégia se torna o que chamamos de "tiro no pé".

A largura mínima para uma faixa de circulação de ônibus é de 3,5m em qualquer via, a de circulação de automóveis de passeio deve ter no mínimo 2,5m, isso em vias locais, ruas de bairro com pouco movimento. Nas vias expressas deve ser de 3,2m a 3,7m. Essas medidas não fazem sentido, principalmente quando feita em vias de circulação de ônibus. Quando o ônibus pára no ponto pelo menos 2 faixas param, isso porque o ônibus precisa de pelo menos 3m de faixa no ponto de ônibus para não interferir com o fluxo das demais. Veículos como ônibus deveriam ter faixas exclusivas e mais largas.

A criação de faixas para ciclovias e estacionamentos também fazem com que o espaço para circulação de veículos se tornem cada vez mais concorridos. É necessário que estudos específicos de mobilidade e engenharia de trânsito sejam mais eficientes. Confira mais informações na matéria a seguir:  

As normas técnicas existem para garantir ao usuário de produtos a segurança mínima no uso do mesmo.

No caso de Rodovias, quem estabelece os padrões de segurança é um órgão, como não poderia ser de outra maneira, do Governo Federal, mais especificamente o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes mais conhecido pela sigla DNIT do Ministério dos Transportes.

Não é difícil entender o conflito que surge entre os motoristas, usuários de uma via pública, com o seu construtor que procurando gastar o menos possível procura fazer o mínimo.

Ao trafegar por uma via, espera-se que a mesma tenha uma largura suficiente para caber o veículo por inteiro.


O Código de Trânsito Brasileiro, que é Lei Federal de n0 9.503 de 23/09/1997, determina que:

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.

§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

Art. 88. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação.

Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada sinalização específica e adequada.

O mínimo que se espera é que o tráfego por uma via tenha larguras de faixa de rolamento onde o motorista tenha a segurança de um trafegar seguro.

Numa rodovia com duas mãos de direção, espera-se que haja uma distância média de 1,20 metros entre um veículo e outro, ou melhor entre partes do veículo como espelho retrovisor externo (obrigatório pela lei). Veja um esquema de cruzamento seguro de dois caminhões em movimento numa rodovia de pista simples e tráfego nos dois sentidos de direção:


Olhando para figura acima, qualquer pessoa pode deduzir que a faixa necessária para um trafegar seguro deve ter o mínimo de 4,30 metros de largura.

Não é admissível situações como a mostrada na foto abaixo:


Embora a foto mostre claramente que o veículo não cabe na faixa, mesmo parado, a autoridade de trânsito, no caso a Polícia Rodoviária Federal, declara que "acredita que o motorista tenha dormido". Ora, nesta rodovia, sujeita a neblima, o risco de abalroamento existe mesmo andando a 30 km/h.

Há normas que contribuem para este estado caótico de coisas:


A norma DNIT-IPR-742 determina como largura mínima de faixa, mesmo em rodovia Classe Especial, aquela onde se pode desenvolver 120 km/h, a largura de 3,60 metros.

Os veículos modernos são dotados de enormes espelhos retrovisores externos e tem a larugra, quando parados, de 3,40 metros.

Veja a evolução da segurança nos ônibus, por exemplo:

Antigamente, os espelhos retrovisores eram pequenos e pouco salientes.
Atualmente, os espelhos se projetam bastante podendo chegar a 40 centímetros:

Veja um desafio que poderíamos fazer para os bons motoristas:


Vemos que a largura de faixa de apenas 3,60 metros que o DNIT determina como mínimo para as rodovias onde trafegam caminhões e ônibus é totalmente contra a segurança quando o veículo estiver em movimento.

O interessante é que esta medida já foi maior.

Até o ano de 1979, as normas do antigo DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, estabelecia uma largura mínima de 3,75 metros para rodovias da Classe Zero (Classe Especial, aquelas em que se pode andar a mais de 100 km/h). Manual de Projeto de Engenharia Rodoviária - DNER 1974 e Normas para o Projetos de Estradas de Rodagem - DNER 1975.

Em 1979, o DNER emitiu nova versão das Instruções para o Projeto Geométricos das Rodovias Rurais determinando a largura de apenas 3,60 metros.

Mas, como se pode observar no desenho abaixo, a largura segura mínima para veículos no mesmo sentido deve ser de 4,00 metros e para veículos em sentido contrário de 4,30 metros. Isto considerando motoristas "bons", aqueles que cambaleiam pouco, que não andam em zigue-zague, estão sempre alertas e não ficam se distraindo trocando a estação do rádio ou procurando uma música no CD ou dando pequenas dormidas no volante.


Se faz necessário efetuar urgentemente uma revisão da norma DNIT-IPR-742, pois mesmo que a norma seja clara dizendo "largura mínima", dando a entender que a medida pode ser maior, dificilmente uma empreiteira contratada pelo governo ousará construir ou reformar uma rodovia com largura de faixa com 4,30 metros pois, se o fizer, será acusada de majorar o custo objetivando aumentar o lucro uma vez que a norma oficial determina que a largura de 3,60 metros é suficiente para garantir a segurança dos usuários.

Entre duas empreiteiras, a Empreiteira A que apresente um proposta com preço baseado na construção com largura de faixa de 4,30 metros e a Empreiteira B que apresente uma proposta com preço baseado na faixa oficial de 3,60 metros, a Lei das Licitações n. 8.666 vai apontar para a Empreiteira B que terá uma custo, obviamente, menor que a da Empreiteira A. Antigamente, antes da Lei 8.666, as licitações para construção e reformas eram feitas com o Projeto Executivo em mãos e o projeto executivo era obrigado a indicar a largura da faixa, que necessariamente apontaria a faixa de 4,30 metros. Hoje a licitação é feita com o Projeto Básico que não precisa fazer esta indicação nos desenhos declarando apenas que as larguras são as da norma oficial.

A Lei Federal n. 10.233 de 5 de junho de 2001 que o DNIT, a ANTT,ANTA e o CNIPT determina que nos Contratos de Concessão, a concessionária está obrigada a:

Art. 37 - III: adotar as melhores práticas de execução de projetos e obras e de prestação de serviços, segundo normas e procedimentos técnicos e científicos pertinentes, utilizando, sempre que possível, equipamentos e processos recomendados pela melhor tecnologia aplicada ao setor.

Fica bem clara a responsabilidade da concessionária para com a segurança dos usuários e não basta ficar se protegendo à sombra de regulamentos administrativos (com alegações do tipo "está tudo dentro da norma") pois o parágrafo III do artigo 37 deixa bem clara necessidade de seguir, além das normas, os "procedimentos técnicos e científicos", de modo que casos como o apresentado na foto abaixo merece uma representação junto à concessionária pois antes mesmo de se pensar em "falha humana" a rodovia nem poderia ter sido aberta ao tráfego pois não oferece as mínimas condições para um trafegar seguro. A fotografia não deixa dúvidas (Resposabilidade Objetiva) que o veículo não cabe na faixa. A única excessão admissível é, já que a foto não tem como indicar as dimensões da faixa e do veículo, que o veículo tenha uma largura exagerada. Bem, neste caso, o mesmo não poderia ter sido licenciado pelo órgão de trânsito.

Além da obrigação de baixar normas e especificações, cabe ao DNIT a administração dos programas de operação das rodovias, podendo fazê-lo diretamente ou por delegação.


Enquanto isso, quem sofre são os usuários da rodovia que terão que ficar disputando o pouco espaço disponível para trafegar e quando baterem um com o outro sempre haverá um laudo do instituto de criminalistica dizendo "falha humana".